001 0001992
005 20150710090535.0
010 ^a978-84-612-3867-5
021 ^aPT^bB-22261-2008
100 ^a20100121d2008 m pory03 ba
101 ^apor^cfre
102 ^aPT
200 ^aDesgraça^fJ. M. Coetzee^gTrad. José Remelhe
210 ^aLisboa^cPublicações Dom Quixote, Lda.^d2008
225 2 ^aBiblioteca Sábado)
304 ^aTít. orig. Disgrace
330 ^aDavid Lurie, cinquentão e divorciado, é professor universitário de literatura. Vive sozinho e para dar mais sabor à sua aborrecida vida, frequenta pontualmente às 14H das quintas-feiras, uma jovem prostitua de nome Soraya. Tardes de prazer dão a David uma sensação de afeição que é brutalmente interrompida quando Soraya lhe comunica que se irá ausentar. Sentindo-se abandonado e rejeitado, Lurie acaba por se aproveitar da fragilidade psicológica de uma aluna para com ela ter um caso, originando um escândalo na comunidade escolar que o faz cair em desgraça. E é neste estado que ele resolve desaparecer, indo visitar a sua filha que vive numa comunidade no interior do país. No entanto as desgraças não param de suceder... Este livro, que aquando da sua publicação deu origem a intensos debates na África do Sul, expõe de uma forma brutal o ressentimento e as tensões raciais que surgiram após a queda do Apartheid. As desgraças de David simbolizam a desonra e a humilhação que caracterizaram as relações entre raças sul-africanas. O choque entre o passado e o presente, entre duas culturas sem quaisquer laços históricos e fraternais que originam uma situação explosiva que ainda hoje se mantém. A teia que Coetzee vai tecendo é magistral. Ele coloca-nos, de uma forma crua, questões de opção completamente opostas. A dor física sobrepõe-se à psicológica e inversamente. Somos levados a optar por uma ou por outra, o bom torna-se mau e o mau, bom. Destinos com perspectivas de futuro assustadoras.
606 ^aLiteratura^xRomace
675 ^a821.111(680)-31^vBN^zpor
700 1^aCoetzee,^bJ. M.,^f1940-
702 0^aJosé Remelhe^4730
920 n
921 a
922 m
930 ^d82-3 COE/DES^lESPA
966 ^lESPA^a10/4760^s82-3 COE/DES^120150710^m1