001 0002091
005 20150710090807.0
100 ^a20100315d1982 m y0pora0103 ba
101 0 ^apor^cpor
102 ^aPT
200 1 ^aMemórias de um Sargento de Milícias^fManuel António de Almeida
210 ^aLisboa^cCírculo de Leitores,^d[D.L. 1982]
215 ^a208, [3] p.^cil.; ;^d21 cm
225 2 ^aClássicos da Língua Portuguesa)
330 ^aObra ôexcêntricaö, destoante, original, não logrou sucesso junto ao leitor de sua época, mas antecipou algumas linhas do Realismo, do Modernismo, da Literatura Contemporânea e do folclore nacional. As aventuras e desventuras de Leonardo, o primeiro ômalandroö da nossa literatura, ancestral de Macunaíma, ôherói-sem-nenhum caráterö, moldado pelas contingências, impulsionado pelo prazer e pela oportunidade, vão compondo um saboroso retrato da vida social e familiar do Rio Colonial, fervilhante com a presença da corte joanina, já em transição para a vida independente. A escassa trama romanesca (a relação Leonardo-Luisinhha) serve de suporte à fixação dos costumes da época e à caracterização dos tipos populares: os meirinhos, as saloias, as súcias, as maltas, o barbeiro, a parteira, as festas e procissões, a música e a dança, a vida forense e religiosa, padres libidinosos, pais-de-santo, fofoqueiras e, onipresente, a fina flor da malandragem (ôo mundo da desordemö), acossada pelo temível Vidigal (executor do ômundo da ordemö), tudo misturado numa sucessão vertiginosa, que Antonio Candido denominou ôromance em motocontínuoö.
606 ^aLiteratura^xRomance
610 0 ^aLiteratura Brasileira
675 ^a821.134.3(81)-31^vBN^zpor
700 0^aManuel António de Almeida,^f1831-1861
801 0^aPT^bBN^gRPC
859 ^aESPA0002091
920 n
921 a
922 m
930 ^d821.134.3(81) ALM/MEM^lESPA
966 ^lESPA^a10/4982^s821.134.3(81) ALM/MEM^120150710^m1