001 0004959
005 20180320092623.0
010 ^a972-43-0994-0
021 ^aPT^b228792/05
100 ^a20180315d2005 m y0pory01030103ba
101 0 ^apor
102 ^aPT
105 ^ay z 001fy
200 1 ^aO amor por entre os dedos^fAntónio Manuel Venda
210 ^aPorto^cAmbar^d2005
215 ^a173, [2] p
225 2 ^aLiteratura universal^v11)
330 ^a"Kate estava com a cara tapada. Tinha conseguido tapar quase toda a superfície da cara, com as mãos ao lado uma da outra, as duas tocando o nariz. O jovem escritor pensou que ela de repente ia começar a chorar, se calhar de raiva. O que é que ele faria se isso acontecesse? E se ela estivesse a pensar numa forma de sair dali a correr, se nesse preciso momento se estivesse a perguntar como poderia fazê-lo o mais depressa possível, sem que ele a pudesse impedir? O jovem escritor pensava em tudo aquilo, pensava em tantas coisas, e tremia. Não sabia o que fazer, nem se sentia com coragem para dizer uma palavra que fosse. Nada, apenas tremia. Agarrou as flores com mais força e olhou para o marinheiro, na outra mão. O velho lobo-do-mar estava sereno, como sempre, com o cachimbo na boca e as mãos na cintura. Kate continuava sem dizer nada. Mas também não mexia os pés do chão. De repente, o jovem, escritor de Santo Estêvão viu-a espreitar por entre os dedos. Sim, ela espreitava por entre os dedos, só aos bocadinhos mas espreitava. Se afastasse as mãos, quem sabe mostraria um sorrisoà" (contracapa)
606 ^aLiteratura^xConto
610 0 ^aLiteratura portuguesa
675 ^a821.134.3-34^vBN^zpor
700 1^aVenda,^bAntónio Manuel,^f1968-
801 0^aPT^bBN^gRPC
920 n
921 a
922 m
929 S
930 ^d821.134.3-3 VEN/AMO^lESPA
966 ^lESPA^a2018/7599^s821.134.3-3 VEN/AMO^120180320^m1
966 ^lESPA^a2018/7597^s821.134.3-3 VEN/AMO^120180315^m1