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021 ^aPT^b181075/02
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101 0 ^apor
102 ^aPT
200 1 ^a<A >Montanha da Água Lilás^fPepetela
210 ^aLisboa^cPublicações Dom Quixote, Lda.^d2002^gGráfica Manuel Barbosa e Filhos, Lda.
215 ;^d21 x 14
310 ^aEncadernado - Oferta
330 ^a½O avô Bento, em noites de cacimbo à volta da fogueira, nos contou, fumando o seu cachimbo que ele próprio esculpiu em pau especial. Dizia a estória se passou aqui mesmo, nas serras ao lado, mas pode ser que fosse trazida de qualquer parte de África. Até mesmo do Oriente, onde dizem também há água lilás. Se virmos bem, em muitos lados pode ter uma montanha semelhante. Eu só escrevi aquilo que o avô nos contou, não inventei nada.» A ôestóriaö é contada em Português de Angola. Uma montanha era habitada por seres que pensavam, falavam e trabalhavam como os homens. Mas ½não são homens, porque se chamavam Lupis». Um dia, a descoberta na montanha da preciosa água lilás origina discussões e põe fim à harmonia entre os três grupos da comunidade: os Cambitas (os mais emotivos, até distraídos), os Lupões (muito ligados ao dinheiro) e os Jacalupis (os mais preguiçosos e egocêntricos). A fábula é um retrato intemporal da sociedade humana: a água lilás leva à desigual distribuição da riqueza e à inversão da escala de valores. A pouco e pouco, torna-se a semente do ódio, da cobiça, da inveja e da ambição. E também se assiste à marginalização dos idealistas, o Pensador e o Poeta, elementos incómodos e contestatários, enquanto os medíocres, os exploradores e os oportunistas triunfam. O livro retrata assim, fielmente, a estrutura da actual sociedade de consumo.
606 ^aLiteratura
606 ^aLiteratura Angolana
606 ^aRomance
675 ^a821.134.3(673):82-31 ^v3ª^zpor
700 1^aPepetela,^cpseud.,^f1941-
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