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102 ^aPT
200 1 ^aRumores^fHugo Claus^gTrad. Ana Maria Carvalho
205 ^a1ª ed
210 ^aPorto^cEdições ASA^d2001^gGrafiasa^eRio Tinto
215 ^a192 p.; ;^d22 x 14
225 2 ^aVozes do Mundo)
330 ^a"É preciso ter cuidado com os rumores, eles transformam-se muito depressa em realidade": são palavras de Hugo Claus que sintetizam bem este romance, galardoado, em 1997, com o prestigiado prémio europeu "Aresteion". Na aldeia de Bousekerke, as pessoas não gostam de falar abertamente dos problemas, talvez com receio de mexerem no que não devem, mesmo quando uma epidemia misteriosa e mortal se abate sobre as suas cabeças. Preferem ficar-se pelo "disse que disse" e tentar chegar à verdade através dos rumores que começam a alastrar como a própria doença. Como ninguém consegue descobrir que doença é nem a sua origem, resta especular e partir à caça de um bode expiatório - papel que encaixa perfeitamente em René Cartrijsse, um desertor regressado do Congo para onde fora como mercenário, já antes desprezado na aldeia por pecados seus e de sua mãe, que, como muitos outros, colaborara com os alemães durante a Segunda Guerra Mundial.
606 ^aLiteratura^xRomance^yLiteratura Belga
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