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010 ^a972-37-0614-8
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021 ^aPT^b185400/02
021 ^aPT^b259779/07
100 ^a20051027d2000 m y0porb0103 ba
101 0 ^apor
102 ^aPT
105 ^aa z 001gy
200 1 ^aPoesias completas^fAlexandre O'Neill^gaut. int. Miguel Tamen
205 ^a3a ed.
205 ^a5a ed.
210 ^aLisboa^cAssírio & Alvim^d2002^d2007
215 ^a541, [3] p.; ;^d24 cm
225 2 ^aObras de Alexandre O'Neill)
330 ^aDuas palavras caracterizam bem os poemas de Alexandre O'Neill: humor e ironia. A sua poesia concilia uma atitude de vanguarda, sobretudo surrealista, que se manifesta no carácter lúdico do seu jogo com as palavras, no seu bestiário, evidenciando o lado surreal do real, ou nos típicos ½inventários». A uma intensa sátira a Portugal e aos portugueses, destruindo a imagem de um proletariado heróico criada pelo neo-realismo, contrapõe-se a vida banal, quotidiana, vista sem dramatismos. Ironicamente, alterna-se entre a constatação do absurdo da vida e o humor como única forma de se lhe opor. A solidão, o amor, o sonho, a passagem do tempo ou a morte conduzem ao medo e/ou à revolta, de que o homem só poderá libertar-se através do humor, revelador de um certo desespero perante o marasmo do país. Muitas vezes, este humor parodia discursos estereotipados, os oficiais ou publicitários, ou reflecte a própria organização social, pela integração do calão, da gíria, de lugares-comuns pequeno-burgueses, de onomatopeias ou de neologismos inventados pelo autor.
606 ^aLiteratura^xPoesia
610 0 ^aLiteratura portuguesa
675 ^a821.134.3-1 ^vBN^zpor
700 1^aO'Neill,^bAlexandre,^f1924-1986
702 1^aTamen,^bMiguel^4080
801 0^aPT^bBN^gRPC
920 n
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930 ^d821.134.3-1 NEI/POE^lESPA
966 ^lESPA^a05/3439^s821.134.3-1 NEI/POE^120150710^m1
966 ^lESPA^a2011/6297^s821.134.3-1 NEI/POE^120150710^m1