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200 1 ^a<O >homem do país azul^fManuel Alegre
205 ^a1a ed.
210 ^aLisboa^cPublicações Dom Quixote^d1989^gGrafilis, S.A.
215 ^a138 p.;^d21 cm
330 ^a½Ninguém sabia ao certo quem ele era nem de onde tinha vindo. É de Aqui, diziam uns. De Acolá, diziam outros. Por vezes alguém insinuava: talvez tenha vindo do Além. Ele, porém, sorria. Em certas noites de festa, dizia displicente: - Sou de um país azul.» Este livro de 1989 tem dez pequenos contos. Na escrita de Alegre, marcadamente autobiográfica, vivem as memórias da luta contra o fascismo, da guerra colonial e do exílio. Comum a todos os contos é a procura incessante de um sentido para as lutas interiores e exteriores a que chamamos vida. Destacam-se aqui três contos: 1) o primeiro, que dá título à obra, é uma reflexão sobre o exílio do autor durante a ditadura. Pode uma causa individual substituir e anular um ideal de liberdade individual? Vladimir, um revolucionário enigmático, simboliza a liberdade individual e, ao mesmo tempo, universal, a voz da esperança. 2) Em ½A Pedra» existe a busca de uma rocha, lápide ou algo semelhante onde um nome se revele. Mas, como o herói deste conto, após esforços desmedidos encontram-se nomes escritos ao contrário, no outro lado da pedra. Alegre explica: ½todos os nomes estão escritos no avesso de uma pedra virada para o esquecimento.» 3) Em ½A grande subversão» estabelece-se um paralelo entre a rotina de uma família burguesa e o conformismo perante o regime salazarista. Os rituais domésticos marcam o ritmo triste e monótono dos dias da ditadura até que um gesto, uma fuga, um movimento de desordem criam o caos da libertação.
606 ^aLiteratura^xConto
610 0 ^aLiteratura portuguesa
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700 1^aAlegre,^bManuel,^f1936-
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