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010 ^a972-24-1373-2
021 ^aPT^b223480/05
100 ^a20210106d2005 m y0pory0103 ba
101 0 ^apor
102 ^aPT
105 ^ay z 001yy
106 ^ar
200 1 ^aSilêncio e comunicação^eensaio sobre uma retórica do não-dito^fTito Cardoso e Cunha^grev. Cristina Victória
210 ^aLisboa^cLivros Horizonte^d2005
215 ^a76 p.;^d24 cm
225 2 ^aMedia e jornalismo)
320 ^aBibliografia, p. 75-76
330 ^a"Poderá o silêncio existir num mundo sem linguagem? Qual a natureza da relação entre linguagem e silêncio, se é que ela existe? Será possível a relação entre silêncio e verdade ou será contraditória uma vez que a verdade, para o ser, terá de ser enunciada, dita? David Le Breton vê o silêncio como ôum modulador da comunicaçãoö, como a sua condição sine qua non. No entanto, nas sociedades de mediação electrónica, o silêncio tornou-se, apenas, uma interrupção momentânea equiparada à falha técnica. Faz-se apenas notar quando um mecanismo se desregula e falha, interrompendo o fluxo primeiro que é o do ruído. Por outro lado, temos cada vez mais a tendência para evitar e temer o silêncio já que a interacção social e as suas regras nos ditam que o silêncio é algo negativo. A própria expansão e evolução dos media terá gerado essa angústia do silêncio, uma vez que a sua natureza ou lógica é incompatível com ele. Em suma, o silêncio é muitas vezes entendido como marca de solidão e a sua ausência marca de sociabilidade. Não obstante, existem espaços onde ele é entendido, aceite e mesmo exigido, como na religião, na psicanálise, na filosofia, nas próprias regras da vida em sociedade. O silêncio não só é inseparável das várias formas de comunicação, como chega a ser, em certa medida, a sua condição de existência e de eficácia. Há, no entanto, uma forma radical de ausência do silêncio que o contradiz e impossibilita em pura negatividade e essa forma é o ruído. Precisamente aquilo que mais predomina nas nossa sociedades de mediação electrónica. Em Silêncio e Comunicação, Tito Cardoso e Cunha mostra-nos que se há algo que caracteriza o silêncio é precisamente a sua natureza multifacetada. Diz ele: ônão existe o silêncio mas múltiplos e diversos silênciosö. E vemos aqui como cada um desses silêncios se interliga e relaciona com os vários campos da humanidade." (contracapa)
606 ^aSociologia^jEnsaio^xSilêncio^xComunicação^2SIPOR
675 ^a316.77(042)^vBN^zpor^31217802
700 1^aCunha,^bTito Cardoso e^379800
702 1^aVictória,^bCristina^4675^31006333
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859 ^u\biblionet\upload\silêncio e comunicação.jpg
920 n
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930 ^d31 CUN/SIL^lBE-ESPA
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