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010 ^a972-21-1129-9
021 ^aPT^b110854/97
100 ^a20061020d1997 m y0porb0103 ba
101 0 ^apor
102 ^aPT
105 ^ay z 001fy
200 1 ^aContos do nascer da terra^fMia Couto
210 ^aLisboa^cCaminho^d1997^gTipografia Lousanense^h1997
215 ^a245, [10] p.;^d21 cm
225 2 ^a<Uma >terra sem amos^v86)
330 ^a"Era uma vez uma menina que pediu ao pai que fosse apanhar a lua para ele. O pai meteu-se num barco e remou para longe. Quando chegou à dobra do horizonte pôs-se em bicos de sonhos para alcançar as alturas. Segurou o astro com as duas mãos, com mil cuidados. O planeta era leve como uma baloa. Quando ele puxou para arrancar aquele fruto do céu se escutou um rebentamento. A lua se cintilhaçou em mil estrelinhações. O mar se encrispou, o barco se afundou, engolido num abismo. A praia se cobriu de prata, flocos de luar cobriram o areal. A menina se pôs a andar ao contrário de todas as direções, para lá e para além, recolhendo os pedaços lunares: Olhou o horizonte e chamou: - Pai! Então, se abriu uma fenda funda, a ferida de nascença da própria terra. Dos lábios dessa cicatriz se derramava sangue. A água sangrava? E foi assim. Essa foi uma vez" (dobra da contracapa)
606 ^aLiteratura^xConto
610 0 ^aLiteratura moçambicana
675 ^a821.134.3(679)-34 COU/CON^vBN^zpor
700 1^aCouto,^bMia,^cpseud.,^f1955-
801 0^aPT^bBN^gRPC
920 n
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929 S
930 ^d821.134.3(6) COU/CON^lESPA
966 ^lESPA^a02/2919^s821.134.3(6) COU/CON^120150710^m1