Library results banner image
Bibliosoft icon
Filtros de pesquisa
delete
Depois de alterar os parâmetros, prima em Pesquisar para refazer a página
info

Base do Agrupamento Pedro Alexandrino
Registos: 1 - 1 de um total de 1


Título: A vida do espírito : Pensar
Autor(es): Hannah Arendt ; trad. João C. S. Duarte
Publicação: Lisboa : Instituto Piaget,, D.L. 1999-2000
Descrição física: 2 v.; ; 24 cm
Coleção: (Pensamento e filosofia ; 60)
Notas: Tít. orig.: The life of the mind
Contém: 1o v.: Pensar. - 1999. - 242 p.
Resumo: Obra nascida do desejo de Hannah Arendt compreender, a partir do julgamento de Eichmann, a ½banalidade do mal», no sentido em que aquele ½agente» se mostrava desprovido de qualquer motivação ideológica. Tais actos tão monstruosos tinham sido praticados não por ½estupidez, mas irreflexão». Eichmann ½diferia do resto de nós apenas em que era claro que não conhecia de todo nenhuma interpelação» apresentada à ½atenção pensante». A questão de Hannah Arendt é a seguinte: ½Pode a actividade do pensamento enquanto tal, o hábito de examinar tudo o que calha acontecer ou despertar a atenção, independentemente dos resultados e do conteúdo específico, pode esta actividade estar entre as condições que fazem com que os homens se abstenham de praticar o mal, ou mesmo que os ½condicione» efectivamente contra ele?» Outra razão da autora para este livro, foi a de querer olhar de forma diferente para a aparente tranquilidade da vida contemplativa, à maneira da frase que Cícero atribui a Catão: ½um homem nunca está mais activo do que quando não faz nada» nunca está menos só do que quando está desacompanhado». Além dessa efervescência oculta, Hannah Arendt pretende que a oposição filósofo vs multidão ½perdeu plausibilidade». Para ela, se ½a capacidade de distinguir o bem do mal se revelar como tendo alguma coisa a ver com a capacidade de pensar, então, devemos ser capazes de exigir o seu exercício a todas as pessoas sãs, não importando quanto possam ser, eruditas ou ignorantes, inteligentes ou estúpidas.» Arendt afirma que depois da distinção kantiana entre razão e intelecto, a razão deve assumir a responsabilidade de encontrar o sentido e não a verdade, pois, segundo ela, ½verdade e sentido não são o mesmo». Para si, a ½falácia básica, que toma precedência sobre todas as falácias metafísicas específicas, é interpretar o sentido segundo o modelo de verdade.» (do æPrefácioÆ)
ISBN/ISSN: ISBN 972-771-180-4. - ISBN 972-771-243-6
CDU: 13
Veja também: Arendt, Hannah, 1906-1975 | Duarte, João C. S.
Localização: (AEPA/ESPA) - 02/2883